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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

WILLIAM CROOKES

WILLIAM CROOKES


William Crookes nasceu em Londres, no dia 17 de junho de 1832, falecendo em 4 de abril de 1919, em Londres. Foi um químico e físico britânico, frequentou o Royal College of Chemistry em Londres. Em 1861, descobriu um elemento que tinha uma linha de emissão verde brilhante no seu espectro, ao qual deu o nome de tálio, do grego "thalos", que significa, um broto verde. Também identificou a primeira amostra conhecida de hélio, em 1895.


Foi o inventor do radiômetro de Crookes: um aparelho que mede a intensidade das radiações dos elementos químicos, consiste de um vidro vedado contendo vácuo parcial e dentro do vidro, há uma série de hélices que são montadas em um eixo. As hélices rodam quando expostas à luz. Quando expostas à luz solar, luz artificial ou radiação infravermelha (até mesmo o calor de uma mão nas proximidades pode ser o suficiente), as hélices giram sem força motriz aparente, com os lados claros avançando para a fonte de radiação. O resfriamento do radiômetro causa rotação em sentido contrário.


Radiômetro de Crookes

Desenvolveu, também, os tubos de Crookes, investigando os raios catódicos.Esse dispositivo é feito de um tubo de vidro vedado, com um gás sob baixa pressão, em que ele aplicava uma tensão. Isso era feito porque dentro do tubo haviam dois eletrodos, ou seja, de um lado tinha um fio de metal ligado ao polo positivo de uma fonte de alta tensão, que ficou sendo chamado de ânodo, e do outro havia outro metal, chamado de cátodo, que estava ligado ao polo negativo. O tubo é então conectado a uma bomba de vácuo e evacuado gradualmente. Com a saída do gás, o gás residual no interior do tubo começa a emitir uma leve incandescência.
Posteriormente, a pressão no tubo diminui e a incandescência desaparece gradualmente. O vidro na extremidade do tubo com o ânodo começa a emitir uma incandescência esverdeada. O lado da amostra voltado para o cátodo emite uma incandescência fosforescente brilhante e uma sombra da amostra pode ser vista no ânodo no final do tubo, é evidente que alguma coisa deixa o cátodo e viaja para o ânodo. Originalmente pensou-se que se tratava de um raio, semelhante a um raio de luz, que podiam-se observar raios saindo do cátodo e indo em direção ao ânodo.
Esses raios foram chamados de raios catódicos. Esse experimento foi usado pelo  físico inglês J. J. Thomson (1856-1940) usou essa ideia e, em 1897, colocou um campo elétrico externo ao tubo de raios catódicos. Ele observou que o feixe era desviado no sentido da placa positiva, sendo, portanto, partículas negativas.


William Crookes ficou, também, conhecido por relacionar a ciência com o mundo espiritual. À medida que suas pesquisas físicas e químicas avançavam, junto a elas seguia o espiritualismo. Crookes foi um dos mais persistentes e corajosos pesquisadores dos fenômenos supranormais, ele estudou o que acontece com os médiuns, a materialização de espíritos e levitação. Ele acreditava que esses movimentos eram resultados de uma força ainda desconhecida.


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