WILLIAM CROOKES
William
Crookes nasceu
em Londres, no dia 17 de junho de 1832, falecendo em 4 de abril de 1919, em
Londres. Foi um químico e físico britânico, frequentou o Royal College of
Chemistry em Londres. Em 1861, descobriu um elemento que tinha uma linha de
emissão verde brilhante no seu espectro, ao qual deu o nome de tálio, do grego
"thalos", que significa, um broto verde. Também identificou a
primeira amostra conhecida de hélio, em 1895.
Foi
o inventor do radiômetro de Crookes: um aparelho que mede a intensidade das
radiações dos elementos químicos, consiste de um vidro vedado contendo vácuo
parcial e dentro do vidro, há uma série de hélices que são montadas em um eixo.
As hélices rodam quando expostas à luz. Quando expostas à luz solar, luz
artificial ou radiação infravermelha (até mesmo o calor de uma mão nas
proximidades pode ser o suficiente), as hélices giram sem força motriz
aparente, com os lados claros avançando para a fonte de radiação. O
resfriamento do radiômetro causa rotação em sentido contrário.
Desenvolveu,
também, os tubos de Crookes, investigando os raios catódicos.Esse dispositivo é
feito de um tubo de vidro vedado, com um gás sob baixa pressão, em que ele
aplicava uma tensão. Isso era feito porque dentro do tubo haviam dois
eletrodos, ou seja, de um lado tinha um fio de metal ligado ao polo positivo de
uma fonte de alta tensão, que ficou sendo chamado de ânodo, e do outro havia
outro metal, chamado de cátodo, que estava ligado ao polo negativo. O tubo é
então conectado a uma bomba de vácuo e evacuado gradualmente. Com a saída do
gás, o gás residual no interior do tubo começa a emitir uma leve
incandescência.
Posteriormente,
a pressão no tubo diminui e a incandescência desaparece gradualmente. O vidro
na extremidade do tubo com o ânodo começa a emitir uma incandescência
esverdeada. O lado da amostra voltado para o cátodo emite uma incandescência
fosforescente brilhante e uma sombra da amostra pode ser vista no ânodo no
final do tubo, é evidente que alguma coisa deixa o cátodo e viaja para o ânodo.
Originalmente pensou-se que se tratava de um raio, semelhante a um raio de luz,
que podiam-se observar raios saindo do cátodo e indo em direção ao ânodo.
Esses
raios foram chamados de raios catódicos. Esse experimento foi usado pelo
físico inglês J. J. Thomson (1856-1940) usou essa ideia e, em 1897, colocou um
campo elétrico externo ao tubo de raios catódicos. Ele observou que o feixe era desviado no sentido da placa positiva, sendo,
portanto, partículas negativas.
William
Crookes ficou, também, conhecido por relacionar a ciência com o mundo
espiritual. À medida que suas pesquisas físicas e químicas avançavam, junto a
elas seguia o espiritualismo. Crookes foi um dos mais persistentes e corajosos
pesquisadores dos fenômenos supranormais, ele estudou o que acontece com os
médiuns, a materialização de espíritos e levitação. Ele acreditava que esses
movimentos eram resultados de uma força ainda desconhecida.
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